Escalada de Conflitos no Oriente Médio: Entenda a Nova Dinâmica da Guerra
A escalada recente nos conflitos do Oriente Médio teve um marco decisivo com o ataque de mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro. A situação se intensifica à medida que Israel, apoiado pelos Estados Unidos, enfrenta o Eixo da Resistência, que conta com o suporte militar e financeiro do Irã, além de diversos grupos paramilitares.
Atualmente, há sete frentes de combate em aberto: o Irã, o Hamas na Faixa de Gaza, o Hezbollah no Líbano, o governo sírio e suas milícias, os Houthis no Iémen, grupos xiitas no Iraque e organizações militantes na Cisjordânia. Israel está diretamente envolvido em três desses conflitos: no Líbano, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, enquanto realiza bombardeios aéreos nas demais frentes.

Desde o dia 30 de setembro, o Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano, logo após eliminar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque ao subúrbio de Beirute. A situação no Líbano se tornou crítica, com o dia 23 de setembro registrando mais de 500 mortos, o número mais alto desde a guerra de 2006.
Infelizmente, o conflito também resultou na morte de dois adolescentes brasileiros, levando o Itamaraty a condenar os ataques e solicitar o fim das hostilidades. Em resposta ao aumento das tensões, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar cidadãos no Líbano.
Na Cisjordânia, as forças israelenses concentram esforços em desarticular grupos que se opõem à ocupação, enquanto na Faixa de Gaza, o objetivo é erradicar o Hamas, responsável pelo ataque em 7 de outubro, que resultou em mais de 1.200 mortos. Até o momento, o Ministério da Saúde de Gaza reporta mais de 40 mil palestinos mortos devido à operação israelense.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, continua em esconderijos subterrâneos na Faixa, onde dezenas de israelenses sequestrados pelo grupo também estariam retidos. A situação permanece crítica e a comunidade internacional observa atentamente cada novo desenvolvimento.